quarta-feira, 30 de março de 2011

28.03.2011 Enfermeira propõe discussão da auto-hemoterapia

http://www.rnsites.com.br/autohemoterapia-coren-mg.htm


28.03.2011
 
Enfermeira propõe discussão da auto-hemoterapia
 
A enfermeira catarinense Ida Zaslavsky enviou mensagem ao Portal da Enfermagem, do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais - Coren/MG - que publicou um vídeo com uma matéria sobre auto-hemoteapia - sugerindo o debate do assunto. “Ao receber informações deste site sobre a manifestação da Auto-Hemoterapia, sendo Enfermeira, sugiro que o próprio conselho promova e convide os outros conselhos para uma ampla discussão sobre a Auto-Hemoterapia. Convidando inclusive os enfermeiros a participarem”. Ida acrescentou na sua mensagem aos colegas mineiros que “O uso desta técnica é inquestionável entre milhões de brasileiros, o que já caracteriza um problema de Saúde Pública. Sendo ela largamente utilizada, e taxativamente proibida sem nenhum questionamento ou aprofundamento de pesquisa pelos órgãos oficiais de saúde de sua validade ou não”. E afirmou também que “Gostaria de receber algum contato e retorno sobre essa questão”.
O fato é que a população brasileira está vivendo uma situação incomum que, em decorrência de um processo de incomunicação está causando prejuízos aos usuários e defensores da Auto-hemoterapia, técnica que consiste na retirada de sangue por punção venosa e a sua imediata administração por via intramuscular na própria pessoa. Uma Nota Técnica emitida pela Anvisa em abril de 2007 proibindo o procedimento é considerada autoritária e fora de foco, pois faz alusão a normas nas quais nenhum caso citado se enquadra, bem como deixa de considerar que não existe nenhuma lei proibindo o uso da auto-hemoterapia.
EFICÁCIA
No vídeo, a Inrtertv de Montes Claros/MG mostrou a eficácia da auto-hemoterapia em casos testemunhados por duas pessoas ouvidas na cidade, que não quiseram se identificar. Um empresário e uma senhora afirmaram que se tratam com a técnica e obtêm resultados bons para a saúde. Um biomédico e uma enfermeira do Conselho Regional de Enfermagem tentam, no entanto, desqualificar o procedimento, porém sem argumentos reais. A matéria foi veiculada no site do Conselho de Enfermagem, que também divulga a Nota Técnica da Anvisa proibindo a auto-hemoterapia através de citações completamente distorcidas.
No começo da matéria o empresário que sofria de depressão conta que recebeu o DVD sobre auto-hemoterapia de um amigo e não hesitou, passando a usar a técnica e assegura: “Eu me senti muito bem. Meu sono melhorou o quadro depressivo” e afirma que há relatos de que tem médicos também fazendo uso. A mulher de 82 anos também faz auto-hemoterapia e diz que com o tratamento tem nova disposição. “O organismo fica mais forte. Não gripo, não tem negócio de gripe, não tem falta de ar”.
IMAGINAÇÃO
Entretanto, citado como especialista, o biomédico Aníbal Ribeiro Júnior não apresenta nenhuma prova do que alega, mas recomenda cautela, por não ser prática reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Diz que pode acontecer como efeito colateral a contaminação através de bactérias, levando ao local da aplicação até necrose. Esquece que se isto pode ocorrer com a auto-hemoterapia, pode acontecer com qualquer outro tipo de injeção. Ou seja, sua fala não tem nenhuma novidade. Ele sugeriu também que poderia haver o efeito placebo, o que já foi amplamente mostrado que não se aplica, pois assim sendo os animais curados com auto-hemoterapia seriam afetados pelo efeito psicológico.
A enfermeira Madalena Gonçalves, do Coren/MG, diz que a auto-hemoterapia é proibida. Ignora os estudos a respeito do assunto e deixa sua imaginação fluir para dizer que o seu uso pode gerar reações imprevisíveis. Diz que seria uma prática sem evidências científicas, não tem reconhecimento do Ministério da Saúde, pela Anvisa, pelos conselhos profissionais, o risco é de reações, mas não cita nenhum efeito, nenhum caso. Da mesma forma que alega não ter evidências, sabe-se que a técnica é usada há 180 anos e são inúmeros os casos de sucesso.
Como se sabe, segundo os princípios de Direito não há crime sem lei que o preveja, da mesma forma que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer nada senão por determinação da lei. Somente agora, em 2011, a Anvisa alegou que teria baseado a decisão no princípio da precaução; mas esse princípio não pode ser aplicado sem ouvir as partes interessadas, e não havia fato que justificasse a sua aplicação de forma unilateral. Resta ao Ministério da Saúde reparar esse erro e liberar o uso da técnica, em benefício da população e dos profissionais de saúde. Da mesma forma que as entidades interessadas precisam enfrentar o problema, o que pode ser feito partindo da discussão proposta pela enfermeira catarinense.
 

 

Um comentário:

  1. arta-feira, 13 de abril de 2011 - 13:55:50
    186.213.251.194
    Oí, meu nome é Bianca, vou fazer um artigo científico para conclusão de meu curso, tem como me mandar na integra esses artigos, pois queria cita-los, preciso das referencias. E eu amo a AHT faço em mim,marido, filhos e agregados e os benefícios são os melhores possíveis.... sem nenhum efeito colateral. A mais ou menos 3 anos meu filho de 7anos não vai mais a pediatra, pois nunca fica doente,com febre,e principalmente crises de garganta, que antes da hemo eram constantes.
    Bianca
    Brasília

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